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Antônio Torres

Antônio Torres

É o oitavo ocupante da Cadeira nº 23, da Academia Brasileira de letras, eleito em 7 de novembro de 2013. Nasceu em 1940 em Junco, no interior da Bahia, e estreou-se na literatura em 1972, com o romance Um cão uivando para a lua. Em 1976, publicou o seu maior sucesso, Essa terra, disponível em Portugal (juntamente com Pelo Fundo da Agulha), livro que já foi traduzido para o francês, espanhol, italiano, alemão, hebraico e holandês. Também é autor de Balada da infância perdida, Os homens de pés redondos, Carta ao bispo, Adeus, Velho, O centro das nossas desatenções, O circo no Brasil, Meninos, eu conto e Meu querido canibal.

Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com o Chevalier des Arts et des Lettres, em 1987, recebeu o prémio Romance do Ano do Pen Clube do Brasil por Balada da infância perdida, e em 1997, o prémio hors concours de Romance da União Brasileira de Escritores pela obra O Cachorro e o lobo.

Recebeu várias outras distinções, como, em 2000, o Prémio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra; Meu querido canibal trouxe-lhe o Prémio Zaffari & Bourbon da Jornada Literária de Passo Fundo, em 2001. E, em 2016, foi agraciado com o Grande Prémio Cidade do Rio de Janeiro da Academia Carioca de Letras. Já em Março deste ano, recebeu o Prémio Maestro Guerra Peixe de Cultura da Prefeitura Municipal de Petrópolis.