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António Mota

António Mota

(n. 1957; Vilarelho; Baião). Bom aluno na escola primária, deslumbrava-se com os livros que a carrinha da Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian regularmente lhe trazia. Apesar das dificuldades económicas, o curso de Magistério Primário permite-lhe tornar-se professor, logo aos 18 anos.

Começa a publicar em 1979; o seu primeiro livro foi A Aldeia das Flores. A sua escrita possui claras marcas de ruralidade e um aprofundado conhecimento dos sonhos, das alegrias e tristezas que povoam o espírito das crianças que vivem no chamado Portugal profundo.

Entre vários, recebeu o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores, em 1983, com o livro O Rapaz de Louredo, o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças (atribuído, em 1990, a Pedro Alecrim), o Prémio António Botto, em 1996 (com A Casa das Bengalas) ou o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (modalidade Livro Ilustrado), em 2006, atribuído a Se eu Fosse muito Magrinho.

Entre as suas obras encontram-se Um Cavalo no Hipermercado; O Sapateiro e os Anões ou o mais recente O Dicionário das Palavras Sonhadoras. Continua a escrever, sempre acompanhado por música, ora clássica, ora celta.

Em 2019 publicou No Meio do Nada, um conjunto to de monólogos que é também um retrato do seu autogir. Em 2020, escreveu As Mensagem do Avô, livro inspirado pela pandemia que ainda nos assola.