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Sétima edição do “Livros a Oeste” teve início com música, dança e histórias sobre Amor e Livros

Sétima edição do “Livros a Oeste” teve início com música, dança e histórias sobre Amor e Livros

“Os livros transformam-nos, tal como o amor nos transforma”. Este foi o mote do discurso de abertura da 7ª edição do Festival Literário “Livros a Oeste” que teve início hoje, 8 de maio, na Lourinhã.

A frase foi proferida pelo vereador José Tomé, perante uma plateia composta maioritariamente por alunos das escolas do concelho da Lourinhã. Na sessão de abertura houve música, com a Bandinha dos Dinossauros (que já tinha feito uma arruada pela vila) e Simão Quintans, dança (Grupo de Dança da Escola Secundária da Lourinhã), discursos e a entrega dos prémios do concurso de contos dirigido às escolas do concelho.

Na cerimónia de abertura, José Tomé destacou o facto deste festival já se ter tornado “uma marca inquestionável no panorama cultural oestino”, tendo em conta a qualidade dos eventos que dele fazem parte.

O autarca sublinhou ainda o trabalho conjunto que tem sido feito com as escolas e com os professores. “Estamos convictos de que é a partir das escolas que conseguimos dar passos importantes na promoção da Cultura nosso concelho”, referiu, saudando ainda o trabalho desenvolvido pela Biblioteca Municipal da Lourinhã.

O programador do festival, João Morales, dirigiu-se especialmente aos mais novos, chamando a atenção para a importância dos livros na vida de cada um. “Os livros são um eixo central da nossa existência”, disse.

Para explicar essa importância, socorreu-se da Alegoria da Caverna, de Platão, e da história de Frankenstein. A primeira, para se referir à forma como os livros no transformam e abrem-nos para outros mundos, e a segunda história porque, tal como Frankenstein, “nós também nos construímos a partir de pedaços e fragmentos, que vamos juntando e relacionando”.

Isabel Mendinhos, do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, felicitou a Câmara Lourinhã pela organização deste evento, salientando que era sorte para os participantes poderem viver este festival e tudo o que o envolve. “É uma oportunidade para todos de alargarem os seus horizontes. Mesmo os mais jovens, por vezes, têm uma visão muito afunilada de tudo”, afirmou.

Também Maria Carlos Loureiro, da direção-geral do Livro, dos Arquivos e Bibliotecas, salientou a importância dos livros, até porque “quem tem um livro nunca está sozinho”. A responsável, que já foi professora e editora, contou como passava os dias a ler quando era criança e como isso a transformou.


Fotografias: Rita Chantre